Sem conduzir à dois meses

Destas coisas nunca ninguém está à espera.
Com tanta actividade este verão, Serra do Geres, kilómetros de trilhos sempre a pé, serviço em Fátima, horas de pé. caminhadas matinais quase todos os dias. Conseguia gerir a minha vida entre trabalho, filhos, casa, família, escuteiros, serviço, carro para cá e para lá etc e tinha sempre energia para tudo.
Agora sinto-me em baixo, sem energia, canso-me, e parece que tenho medo...
Medo que venha a dor...
Uma dor que me deitou muito abaixo. Que me deixou mais de 3 semanas sem trabalhar e já à dois meses sem conduzir.
Tudo começou numa noite, quando estava a adormecer. Tive uma dor lancinante na parte de cima do pé entre a articulação do 2º e 3º dedo. Pensei até que fosse uma picada de algum bicho. Rapidamente percebi que não e a dor voltou 2 a 3 minutos de pois. Assim como vinha desaparecia. O João Gil estava comigo e acordou bem assustado. Até me custa lembrar.... Tomei um analgésico e parece que aliviou um pouco. Consegui dormir. Mas no outro dia de manhã tinha voltado e ainda pior. Não tinha nada a ver como punha o pé ou não no chão. Mas vinha aleatoriamente. E foi assim durante umas semanas. De noite e de dia. Dor que durava 2 a 5 seg, mas que se podia repetir de 1m ou 1/2hora, ou quando fosse.
 Nesse dia(domingo) de manhã telefonei para a linha 24 encaminharam-me para o hospital. nem a médica sabia que dor era essa. Receitou-me só um analgésico, pelos vistos o mais forte, que me punha KO e que também acabou por me fazer vomitar durante 3 dias.
Depois disto muitos foram os sítios onde fui, Osteopata, médica de família, endireita, hospital, rx, injeções,etc. E nada me fazia passar a dor, até que depois fui ao Hospital da Luz a um ortopedista, Dr. Luís Correia. Que me deu um anti-inflamatório e que me mandou fazer alguns exames. Só passados 11 dias é que realmente começou a aliviar a dor. Também reforcei a toma de magnésio. Mas eu sempre com o medo de por o pé no chão e que aquela dor horrível voltasse novamente.
Agora a incerteza de saber de que se tratava esta dor era o que me fazia mais ansiosa. Hoje Ainda não sei.
Neuroma de Morton primeiro prognóstico no Hospital de Abrantes.
Estou bastante melhor mas se abuso estar mais tempo em pé noto de seguida uns picos que me incomodam.
O fato de não poder conduzir tem limitado imenso o meu trabalho e até as minha vida. Não fosse o meu filhote do meio que entretanto tinha tirado a carta e que vai comigo para todo o lado.
Realmente uma pessoa ver-se limitada na sua mobilidade desencadeia um sentimento muito estranho que só quem passa por isso consegue descrever e entender.

Ponto da situação: dia 30 vou à consulta e vou saber o veredito.

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